quarta-feira, 23 de setembro de 2015

Eu, Escritora


Dia destes, vendo as recordações do face vi algo que compartilhei com os seguintes dizeres: "Da série: Coisas que eu gostaria de ter escrito".
Vez por outro leio um texto e me pergunto porquê que eu não escrevi, e fico desejando um dia escrever daquele jeito.
Mas então eu abri o texto para reler e não me lembrava de nada, tão pouco me remetia a alguma coisa.
E foi aí que me satisfiz por sempre que venho a um dos meus blogs me encontro. Mesmo nos textos mais antigos, desconexos. Parte minha está no que escrevo.
Reencontro-me com aqueles momentos, sentimentos, mesmo não os sendo mais.
E deste instante em diante resolvo: Quando me perguntarem o que sou da vida, além de declarar-me livre, artesã e colecionadora de cores direi: Escritora.

domingo, 20 de setembro de 2015

Visitas

Antigamente as pessoas iam uma nas casas das outras para visitas de surpresa, por saudade, visitar e dois dedos de prosa.
Então o telefone populacionou e as pessoas passaram a se ligar para os dois dedos de prosa e as visitas passaram a ser necessariamente marcadas. É de bom tom, dizem.
Agora veio o whatsapp, não existe mais prosa, só emoticons, vídeos e correntes.
E quando quiser ir visitar?
Manda um "whats", pergunta se pode ligar e na ligação conciliam um horário para marcar a visita.
Quando a visita chegar dê a senha do wi-fi. É de bom tom.

Mudança

Não baby, você não mudou e tão pouco eu o faço ser quem você era.
Comigo, apenas não usa máscaras.

Viva!

E eu que achava que amor não morria da noite pro dia.
Mas morre.
Ou melhor, nasce, renasce.
Viva!
Amor Próprio.