segunda-feira, 20 de julho de 2015

À Sofia e à Valentina

Claro que Cartola entala na minha garganta, no meu grito.
Mas não posso citá-lo, afinal de qualquer forma tens que conhecer a vida por ti, com amores, ilusões, desilusões e realidade.
Amo-te infinitamente e, por isso, não posso privá-la da vida, dos sonhos, dos dissabores e tão pouco dos sabores.
Só posso dizer que estou aqui, a um passo de distância, a uma ligação de lonjura.
Ligue para falar, ou ficar calada.
Apareça para abraçar, ou comer bolo e uma comidinha da mamãe. Ou para ambos.
Queria poder ter ido a frente e dar a rasteira em quem machucou seu coração, mas talvez a pessoa nem esteja errada.
Quantos corações você também machucou e eu não sei? Muitos, nem você.
Não posso ir a frente da sua vida, mas não estou distante, talvez a uma oração de distância, este dia vai chegar, que estarei apenas na oração, mas se oriente por ela, aliás, se oriente sempre pela oração, pelo reconhecimento a Deus, ao Mestre, ao que é Superior, do alto.
Se ligue no que é bom, assim poderá voar mais alto e as rasteiras estarão mais distantes.
O Mundo é um Moinho, mas use o vento a seu favor, sempre no sentido do amor.


Beijos,
Mamãe.

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