terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Ser feliz, como Leila Diniz

          Sim, eu vivo com o meu facebook aberto, mas raras vezes leio algo, de fato, interessante.
          Umas das pages que visito sempre para ler é o de Imagens Históricas, afinal sempre tem fotos com muitas informações interessantes.
          E ontem, visitando a page vi a foto, outrora, tão comentada, de Leila Diniz.
          Imagine você, que em plena gestação, Leila foi à praia de biquini =0.
          É Senhoras e Senhores, em plenos 1971, auge da Ditadura Militar, este era um ato ousado e considerado pela grande maioria uma pouca vergonha.
          Eis que li o texto, muito  bom, falando sobre a Leila  e a época em que viveu e resolvi ler os comentários. Fiquei abismada, por hoje, a grande Leila, ainda ser considerada uma despudorizada, pelas suas palavras e sobretudo atitudes.
          Assisti também um programa na internet, também indicado nos comentários, sobre ela, que se chama De lá Pra Cá, onde tem depoimentos de amigos da época, e citações de seus diários.
          Leila era amada, grandiosa, a frente do seu tempo.
          Fazia o que gostava, queria e a fazia feliz, sem medo, sem vergonha, sem baixarias.
          Não, ela não se expunha, ela apenas não se escondia atrás de máscaras, e por ser livre e feliz não era bem vista pela grande maioria da população.
          Li em alguma página, das que eu abri na minha pesquisa sobre ela, que se Leila Diniz fosse viva hoje em dia teria um blog e não chocaria ninguém. Eu duvido que não chocasse, afinal ela não chocava pelo fazer, mas pelo ser.
          Ser livre, ser espontânea, ser ousada, ser feliz, ser Leila Diniz.

          Segue link com a entrevista completa ao jornal "O Pasquim", entrevista dada por ela que mais causou reboliços, e eu também li em algum lugar que foi o exemplar mais vendido, só que isso eu não tenho fontes fidedignas para confirmar. http://www.omartelo.com/omartelo23/musas.html

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